Nutrição na Gravidez
Publicado em: 20/08/2025

A nutrição durante a gravidez está no centro das atenções com novas diretrizes que reforçam a importância de uma alimentação equilibrada para garantir a saúde da mãe e o desenvolvimento saudável do bebê. Especialistas reunidos na conferência anual da American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG) destacaram avanços recentes que combinam ciência nutricional e práticas personalizadas, adaptadas às necessidades de gestantes em diferentes estágios da gravidez.
Nutrientes-Chave para a Gestação
De acordo com um estudo publicado no Journal of Maternal-Fetal & Neonatal Medicine, nutrientes como ácido fólico, ferro, ômega-3 e vitamina D são essenciais durante a gravidez. O ácido fólico, encontrado em vegetais folhosos como espinafre e em suplementos, reduz o risco de defeitos no tubo neural do bebê em até 70% quando consumido antes e durante o primeiro trimestre. Já o ferro, presente em carnes magras e leguminosas como feijão, é crucial para prevenir anemia materna, que afeta cerca de 20% das gestantes, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Ômega-3 e Desenvolvimento Cognitivo
Pesquisas recentes, destacadas no portal The Nutrition Source da Universidade de Harvard, mostram que o consumo adequado de ácidos graxos ômega-3, encontrados em peixes como salmão e sardinha, está associado a melhores resultados no desenvolvimento cognitivo e visual do bebê. No entanto, gestantes devem optar por peixes com baixo teor de mercúrio e, se necessário, recorrer a suplementos de DHA sob orientação médica.
Personalização e Acompanhamento Nutricional
A personalização da dieta ganhou força com o uso de tecnologias que monitoram as necessidades nutricionais das gestantes. Aplicativos como o MyPlate ajudam a rastrear a ingestão de calorias e nutrientes, enquanto nutricionistas recomendam ajustes com base em fatores como peso pré-gestacional, estilo de vida e condições de saúde, como diabetes gestacional. "Cada gestante é única, e a alimentação deve refletir suas necessidades específicas", explica a nutricionista obstétrica Dra. Mariana Costa, da Universidade de São Paulo.
Sustentabilidade e Alimentação Consciente
A sustentabilidade também está moldando escolhas alimentares na gravidez. Um relatório da British Dietetic Association destaca o aumento no consumo de dietas baseadas em vegetais, ricas em grãos integrais, frutas e vegetais, que não apenas atendem às necessidades nutricionais, mas também reduzem o impacto ambiental. Gestantes vegetarianas ou veganas, por exemplo, podem obter proteínas adequadas de fontes como lentilhas, tofu e quinoa, desde que suplementem vitamina B12 e ferro sob supervisão profissional.
Cuidados com Exageros e Mitos
Especialistas alertam para mitos comuns, como a ideia de que gestantes devem "comer por dois". Segundo a OMS, o aumento calórico necessário é moderado — cerca de 340 a 450 calorias extras por dia nos segundo e terceiro trimestres, respectivamente. Além disso, o consumo excessivo de açúcares e ultraprocessados pode aumentar o risco de ganho de peso excessivo e complicações, como pré-eclâmpsia. Um artigo do Metropoles reforça a importância de evitar dietas restritivas sem orientação, que podem comprometer o aporte de nutrientes essenciais.
Hidratação e Bem-Estar
A hidratação também é um pilar fundamental. Gestantes devem consumir cerca de 2,3 litros de água por dia, ajustando a ingestão em climas quentes ou durante atividades físicas leves, como caminhadas, recomendadas pela ACOG. Chás de ervas, como camomila, podem ser aliados, mas devem ser consumidos com moderação e aprovação médica.
O Futuro da Nutrição na Gravidez
Com o avanço da ciência, espera-se que a nutrição na gravidez se torne ainda mais integrada à medicina de precisão. Testes genéticos e biomarcadores estão começando a ser usados para identificar deficiências nutricionais específicas, permitindo intervenções mais eficazes. Enquanto isso, o acompanhamento com nutricionistas especializados segue sendo a chave para uma gestação saudável.
Para gestantes, a recomendação é clara: buscar orientação profissional e adotar uma alimentação variada, rica em nutrientes e adaptada às suas necessidades. Recursos como o site da American Pregnancy Association e o Programa Nacional de Suplementação de Ferro do Ministério da Saúde oferecem informações confiáveis para apoiar essa jornada.
Fontes:
Journal of Maternal-Fetal & Neonatal Medicine
The Nutrition Source, Harvard University
World Health Organization (OMS)
British Dietetic Association
Metropoles
American College of Obstetricians and Gynecologists
Nutrientes-Chave para a Gestação
De acordo com um estudo publicado no Journal of Maternal-Fetal & Neonatal Medicine, nutrientes como ácido fólico, ferro, ômega-3 e vitamina D são essenciais durante a gravidez. O ácido fólico, encontrado em vegetais folhosos como espinafre e em suplementos, reduz o risco de defeitos no tubo neural do bebê em até 70% quando consumido antes e durante o primeiro trimestre. Já o ferro, presente em carnes magras e leguminosas como feijão, é crucial para prevenir anemia materna, que afeta cerca de 20% das gestantes, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Ômega-3 e Desenvolvimento Cognitivo
Pesquisas recentes, destacadas no portal The Nutrition Source da Universidade de Harvard, mostram que o consumo adequado de ácidos graxos ômega-3, encontrados em peixes como salmão e sardinha, está associado a melhores resultados no desenvolvimento cognitivo e visual do bebê. No entanto, gestantes devem optar por peixes com baixo teor de mercúrio e, se necessário, recorrer a suplementos de DHA sob orientação médica.
Personalização e Acompanhamento Nutricional
A personalização da dieta ganhou força com o uso de tecnologias que monitoram as necessidades nutricionais das gestantes. Aplicativos como o MyPlate ajudam a rastrear a ingestão de calorias e nutrientes, enquanto nutricionistas recomendam ajustes com base em fatores como peso pré-gestacional, estilo de vida e condições de saúde, como diabetes gestacional. "Cada gestante é única, e a alimentação deve refletir suas necessidades específicas", explica a nutricionista obstétrica Dra. Mariana Costa, da Universidade de São Paulo.
Sustentabilidade e Alimentação Consciente
A sustentabilidade também está moldando escolhas alimentares na gravidez. Um relatório da British Dietetic Association destaca o aumento no consumo de dietas baseadas em vegetais, ricas em grãos integrais, frutas e vegetais, que não apenas atendem às necessidades nutricionais, mas também reduzem o impacto ambiental. Gestantes vegetarianas ou veganas, por exemplo, podem obter proteínas adequadas de fontes como lentilhas, tofu e quinoa, desde que suplementem vitamina B12 e ferro sob supervisão profissional.
Cuidados com Exageros e Mitos
Especialistas alertam para mitos comuns, como a ideia de que gestantes devem "comer por dois". Segundo a OMS, o aumento calórico necessário é moderado — cerca de 340 a 450 calorias extras por dia nos segundo e terceiro trimestres, respectivamente. Além disso, o consumo excessivo de açúcares e ultraprocessados pode aumentar o risco de ganho de peso excessivo e complicações, como pré-eclâmpsia. Um artigo do Metropoles reforça a importância de evitar dietas restritivas sem orientação, que podem comprometer o aporte de nutrientes essenciais.
Hidratação e Bem-Estar
A hidratação também é um pilar fundamental. Gestantes devem consumir cerca de 2,3 litros de água por dia, ajustando a ingestão em climas quentes ou durante atividades físicas leves, como caminhadas, recomendadas pela ACOG. Chás de ervas, como camomila, podem ser aliados, mas devem ser consumidos com moderação e aprovação médica.
O Futuro da Nutrição na Gravidez
Com o avanço da ciência, espera-se que a nutrição na gravidez se torne ainda mais integrada à medicina de precisão. Testes genéticos e biomarcadores estão começando a ser usados para identificar deficiências nutricionais específicas, permitindo intervenções mais eficazes. Enquanto isso, o acompanhamento com nutricionistas especializados segue sendo a chave para uma gestação saudável.
Para gestantes, a recomendação é clara: buscar orientação profissional e adotar uma alimentação variada, rica em nutrientes e adaptada às suas necessidades. Recursos como o site da American Pregnancy Association e o Programa Nacional de Suplementação de Ferro do Ministério da Saúde oferecem informações confiáveis para apoiar essa jornada.
Fontes:
Journal of Maternal-Fetal & Neonatal Medicine
The Nutrition Source, Harvard University
World Health Organization (OMS)
British Dietetic Association
Metropoles
American College of Obstetricians and Gynecologists